Avançar para o conteúdo principal

À caça do culpado da derrota de Frankfurt

Há poucas coisas que podemos tomar como certas na vida, mas uma delas é sem dúvida a de que logo após uma derrota do Benfica o instinto nos leva numa procura infindável por culpados, os primeiros suspeitos são invariavelmente o árbitro e o treinador logo seguidos pelos jogadores sendo que entre estes os ódios de estimação dos adeptos (há sempre aqueles jogadores que os adeptos não gostam na sua equipa) são os prioritários,   para esta equação nunca entre um factor importantíssimo, o futebol é um desporto em que para cada jogo são chamadas três equipas, todos os elementos dessa equipas estão sujeitas ao erro, aliás o erro é peça fundamental no sucesso do futebol, o futebol é o saber aproveitar os erros do adversário e reduzir os nossos erros ao mínimo, não há equipa sem erros, no fim das contas quem menos errar sairá vencedor.
Na eliminatória do Benfica frente ao Eintracht Frankfurt, o Benfica mostrou que tem qualidade para suplantar o adversário no entanto foram erros individuais (para além dos de arbitragem), que ditaram o destino da eliminatória, erros defensivos e ofensivos que colocam em causa qualquer estratégia delineada pelo treinador, não estou com isto a ilibar Bruno Lage, no futebol o treinador é sempre o primeiro responsável pelo sucesso e pelo insucesso, mas são os jogadores as peças fundamentais da estratégia a eles cabe colocar em campo o plano que é treinado durante a semana, é essa parte escondida que nos escapa a nós simples adeptos, muitas vezes discordamos das decisões do treinador e lá vem uma vez em que estamos certos mas também um relógio parado está certo duas vezes ao dia, o treinador decide em função do que sente durante o treino ao mesmo tempo que tenta antecipar a estratégia do seu oponente, afinal de contas o futebol não é chutar a bola contra uma parede.
É por tudo isto que amamos este belo e inebriante desporto que é o futebol.
Segunda-feira lá estaremos a apoiar o nosso Glorioso clube em mais uma final.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Está aí o sucessor de Ljubomir Fejsa

Está aí o sucessor de  Ljubomir   Fejsa,  o futuro dono da posição de médio defensivo da equipa principal do Benfica, tem 19 anos é campeão europeu de sub 17 e sub 19 por Portugal, vai na nona época ao serviço do Benfica sendo que vai na terceira época como titular na equipa B do Benfica, Florentino Luís é o protótipo do médio centro moderno alia a capacidade de desarme e cobertura defensiva a uma cada vez mais qualidade a sair a jogar seja arrancando com a bola em progressão seja por via de passes, esta aliás tem sido a parte onde mais tem evoluído mostrando-se cada vez mais confiante nos passes verticais, certeza contudo é que Florentino Luís está um jogador cada vez mais completo e é um jogador com o qual o Benfica pode contar para um futuro imediato.

Não se deixem iludir pelo golo do Pizzi

Todos festejamos o golo do Pizzi que valeu a vitória frente ao Lyon num jogo dificil, mas esta vitória não pode fazer esquecer mais uma exibição com muito poucos pontos positivos, o golo madrugador de Rafa deixava antever que o Benfica pideria partir para uma grande exibição ma Europa (finalmente), mas tal não se verificou, a saida de Rafa ( o melhor elemento da equipa) por lesão e a entrada de Pizzi que apesar de ter marcado o golo da vitória, fez mais uma exibição muito pobre, se na primeira parte a equipa teve uma exibição positiva, na segunda parte foi uma exibição deprimente com a agravante de estarmos a defrontar o 17º classificado do campeonato francês, Bruno Lage tarda em devolver as boas exibições e futebol empolgante da temporada passada, veremos como vai sair o Benfica deste ciclo intenso de jogos, sendo que na champions continuamos mo último lugar e portanto sem margem para erro.

O Amor já não é o que era

A serem verdade as notícias que anunciam que Ricardinho está a negociar a sua transferência para o sporting, duas questões se levantam; Primeiro, As juras de amor do Internacional português ao Benfica mais não foram que palavras vãs. Segundo, a consumação da transferência de Ricardinho para os lagartos seria a confirmação de que o petróleo não pára de jorrar no quintal dos viscondes.