Há quem acredite que a chegada ao parlamento como deputado eleito pelo partido CHEGA por parte de André Ventura se deveu à sua participação na CMTV como comentador afeto ao Benfica, um grupo de Benfiquistas (Jacinto Lucas Pires, Henrique Raposo, Pedro Norton, José Eduardo Martins e Ricardo Araújo Pereira), resolveu escrever uma carta aberta ao presidente do clube Luís Filipe Vieira, nessa carta os signatários insurgem-se por segundo eles André Ventura ter usado o clube “para criar uma persona política”, exigindo ao presidente do Benfica que acabe com a instrumentalização do clube por parte de André Ventura e do partido.
Desde a publicação da referida carta muitas vozes se levantaram a favor e contra, os defensores da carta querem que o Benfica se desmarque de André Ventura, aludindo à história do Benfica como clube plural e inclusivo e que não pode em momento algum vir a ser associado a uma figura xenófoba.
Já os críticos da carta, defendem que o clube não tem que se imiscuir naquilo que foi a eleição democrática, não o fazendo no caso do André Ventura como também não o deverá fazer no caso de um qualquer outro político de outro qualquer partido.
Qual deverá se a posição do clube, deverá vincar que nada tem a ver com André Ventura, deverá desmarcar-se de todos os comentadores garantindo que cada um fala por si e não pelo Benfica?
Na minha opinião independentemente da posição que o clube venha a tomar, esta iniciativa teve um efeito contraproducente aos objetivos dos signatários, já que o que a carta fez foi dar visibilidade a André Ventura é aqui, que surge a velha máxima, não há publicidade negativa, bem ou mal, falem do produto. E o produto mais falado poderá ser o mais cobiçado.
Comentários
Enviar um comentário