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Os 250 jogos de Pizzi em retrospetiva.

Em estúdio na BTV, o camisola 21 do Benfica foi surpreendido por família e amigos.

Pizzi chegou, no jogo deste sábado com o Marítimo (4-0), aos 250 jogos com a camisola do Benfica. No dia em que atingiu este registo, marcou e deu a marcar.
O camisola 21 das águias esteve, no final do encontro, no estúdio da BTV onde – numa entrevista que contou com várias surpresas, recordou alguns momentos que marcaram estas cinco temporadas, onde já conquistou uma dezena de títulos.

A marca dos 250 jogos
“Foi um jogo bom para nós. Depois do jogo da última quarta-feira [com o Leipzig], precisávamos de uma boa vitória, de ganhar o jogo e não sofrer golos. Estou muito feliz por esta linda marca que acabei de atingir e também por ter ajudado o Benfica a conquistar mais uma vitória com um golo e uma assistência, mas o mais importante é realçar o trabalho fantástico de toda a equipa.”

Já tem 15 golos nesta época
“Não pensei muito nisso [igualou o melhor registo de golos numa época]. Isto tem a ver com o trabalho diário. Obviamente que, com a chegada do míster Bruno Lage no ano passado, comecei a jogar um bocado mais como interior-direito, chego mais perto da área e estou mais perto do golo, e felizmente as coisas têm corrido bem. Tenho marcado muitos golos e obviamente que o que eu quero e espero é continuar assim. Mas acima dos golos e das assistências é o trabalho de toda a equipa que há que realçar, e hoje foi fantástico.”

O momento do golo
“Fiz um movimento para o André Almeida me dar a bola, mas ele optou por meter no Vinícius, que fez um trabalho incrível de ponta de lança puro a segurar a bola, a segurar os centrais. Eu comecei aos gritos a pedir a bola [risos]. Felizmente ele passou-ma e consegui fazer mais um golo importante que acabou por desbloquear um jogo. É sempre importante nós fazermos um golo logo ao início porque os adversários acabam por se abrir mais, e nós ganhamos mais espaço… Muito feliz por fazer um golo neste jogo tão importante para mim.”

Análise à própria exibição
“Acabei por fazer uma boa exibição também devido à boa exibição de toda a equipa. Ajudou muito termos desbloqueado o jogo logo aos 8 minutos, depois acabou por ficar mais complicado com a expulsão do Gabriel, mas conseguimos gerir o resultado, defender com tranquilidade, e não dar oportunidades de golo ao Marítimo. Foi um bom jogo da minha parte, mas sobretudo de toda a equipa.”

Rever os jogos
“Felizmente aqui no Benfica temos muitas pessoas que trabalham de maneira exemplar e, passado um ou dois dias do jogo, enviam-nos os lances em que estivemos bem e menos bem para nós, em casa, conseguirmos analisar individualmente aquilo que fizemos de bom e de mau e tentarmos corrigir.”

Passes para golo
“Eu gosto muito de fazer assistências porque toda a minha carreira foi feita de assistências. Sempre joguei pelas linhas ou no meio-campo. Sempre tive essa aptidão para as assistências e é um momento muito bom para mim porque é mais um contributo que posso dar à equipa.”

Relação com Bruno Lage
“Nunca tive um único problema com o míster Bruno Lage. Foi uma pessoa que me ajudou muito, a mim e a todos nós jogadores. Fez-nos acreditar que era possível a Reconquista que tanto queríamos e nunca vai haver nenhum problema entre nós. Respeitamo-nos muito, acima de tudo, e temos um carinho enorme um pelo outro. Isso [gerado após o Santa Clara-Benfica] foi mais um caso para se falar e ganhar audiências. Sempre estive focado e de consciência supertranquila.”

Relação com os adeptos
“É muito importante termos a consciência tranquila de que o que fazemos nos jogos e nos treinos é sempre o máximo em prol da equipa. Eu estou muito feliz e muito agradecido aos adeptos por tudo aquilo que fazem por mim. Obviamente que nós, jogadores, nem sempre podemos responder em todos os jogos da forma como queríamos. Mas o que eu prometo é que vou dar sempre tudo por este grande clube. É um orgulho enorme representar o Benfica.”

Terminar a carreira no Benfica?
“Estou com a cabeça no Benfica. Não quero pensar no momento de acabar a carreira, quero viver o dia a dia, época a época, treino a treino, jogo a jogo. O mais importante é isso. Para mim, claro que seria um orgulho e satisfação enormes terminar a carreira ao serviço do Benfica. Por tudo o que o Clube significa para mim, por tudo o que tem feito por mim e pela minha família, pelos adeptos, que têm sido maravilhosos… o futuro nunca se sabe, mas agora a minha cabeça está só no Benfica.”

10 troféus conquistados
“Neste Clube todos os jogadores têm de ter uma mentalidade muito positiva. Acima de tudo, sabemos que temos de entrar em todos os campos para ganhar. Nas competições internas temos capacidade para vencer todas. Sabemos disso. Sabemos a capacidade do grupo de trabalho, da equipa técnica, de todo o staff, e de todos aqueles que trabalham diariamente para que esta equipa possa evoluir. Temos mais do que capacidade para festejar todos os títulos internos porque temos grandes jogadores, grandes pessoas e um balneário com um espírito muito positivo.”

Liga dos Campeões: o que faltou?
“Infelizmente as coisas não correram como queríamos. Este ano tínhamos tudo para podermos fazer uma grande Champions, tínhamos essa ambição. Acho que nos faltou um bocado de mentalidade mais positiva, de não ter medo de arriscar, de fazer o nosso jogo independentemente de estarmos na Liga dos Campeões ou no Campeonato Nacional. Acho que foi esse clique que nos faltou para conquistar a passagem à próxima fase.”
Texto: Filipa Fernandes Garcia
Fonte: SL Benfica

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