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João carvalho, o próximo da lista de Rui Vitória.


João Carvalho, futebolista da equipa B, concedeu uma entrevista à BTV onde recordou os primeiros tempos no Clube, os melhores momentos, analisou a atualidade e apontou ao futuro.
Está na terceira época na equipa B. Que balanço faz?
Este Campeonato está a ser muito bom. Muitos jogadores vêm do ano passado e isso não pode ser esquecido. Conhecemos melhor a Segunda Liga e estamos a revelar as nossas qualidades com o que aprendemos a época passada. Esta temporada tem sido excecional, mas ainda podemos melhorar.
Esta Segunda Liga parece ter mais equipas com maior qualidade…
Todas as equipas permaneceram na Segunda Liga melhoraram. As equipas ficaram mais fortes. Nós também melhorámos de uma época para outra. A Segunda Liga é muito competitiva.
Como têm sido os diferentes estádios vividos na equipa B?
O primeiro ano foi muito difícil. Fiz de janeiro a maio na Segunda Liga. Fazia poucos minutos e quando os tinha tentava aproveitar ao máximo, mas havia pouco espaço nos jogos. Vinha dos Juniores e a competitividade aumenta imenso.
Quais são os objetivos para esta época?
Os objetivos individuais e coletivos são praticamente iguais e passam por evoluir cada vez mais de jogo para jogo, de época para época. Quero chegar ao topo, mas sei que tem de ser passo a passo e para isso dou sempre o meu melhor.
Como define o grupo de trabalho?
Muito trabalhador. Todos trabalham muito na equipa B, cada um à sua maneira. Todos querem chegar à equipa principal e para isso acontecer a equipa B é muito importante.
O que é um jogador “à Benfica”?
É um jogador com raça, garra e com uma vontade enorme de vestir a camisola, sabendo que tem sempre muitas pessoas a apoiá-lo. Um jogador “à Benfica” tem de dar tudo em campo. Não pode faltar atitude, porque a nós não nos falta nada para trabalharmos bem.
Consegue identificar algum nome que seja para si um “jogador à Benfica”?
Há muitos que se destacam. Há muitos que têm subido de escalão comigo e estão há muito tempo no Clube. Agora estão na equipa B e conhecem bem o Benfica. Todos esses são jogadores “à Benfica”.
Como se descreve como jogador?
Sou um futebolista que tenta organizar o jogo ofensivo da equipa, que gosta de arriscar. Às vezes até posso complicar as jogadas, fazê-las de uma forma mais elaborada porque tenho alguma técnica. Defensivamente sei que tenho a atitude certa para ajudar a equipa.
Em que posição gosta mais de jogar?
Gosto de jogar como médio ofensivo. Os treinadores veem em mim outras capacidades para poder ajudar nas alas ou mais atrás. Tento dar o meu melhor em qualquer posição.
Há algum jogador com quem se dê melhor fora de campo?
Há alguns. Os que vieram comigo de outros escalões até agora. Com esses tenho maior proximidade e confiança.
Quando é que percebeu que tinha condições para ser jogador de futebol?
Neste momento sei que posso lá chegar, mas ainda não estou na equipa principal. Ainda sou jovem e muita coisa pode acontecer. Não sei o futuro. Quando assinei o contrato profissional, com 16 anos, senti que a minha dedicação estava a ser vista com bons olhos pelo Clube. Eu tento retribuir. Aí percebi que esta seria a minha vida.
O que sentiu quando assinou esse contrato?
Foi o melhor dia da minha vida. É muito diferente, é uma exigência maior. Foi uma alegria enorme.
Mudou alguma coisa na sua vida com este contrato?
Acho que não. Tento ser a mesma pessoa. Se gostavam de mim até assinar esse contrato, tento ser igual agora.
Como é que é o dia-a-dia no Caixa Futebol Campus?
Todos trabalhamos com gosto. Também há brincadeira, mas quando é a sério temos de ter essa responsabilidade. Temos de saber diferenciar esses momentos.
Qual foi o melhor momento?
Fui Campeão Nacional de Iniciados. Foi um título importante na minha ainda curta carreira. Aprendi com todos os treinadores, mas um título é um título. Deixou-me muito feliz. Fomos a melhor equipa. 
De que forma a UEFA Youth League é uma mais-valia para o vosso futebol?
Melhora sempre, porque apanhamos equipas que jogam de forma diferente do que estamos habituados em Portugal, como por exemplo as inglesas. Temos de passar por essas adversidades para trabalharmos mais e melhor. É bom para nós. 
Tem referências no Benfica ou a nível internacional?
Identifico-me muito com o Pablo Aimar. Vejo vídeos dele e tento chegar ao nível dele. Internacionalmente, identifico-me com o Iniesta. 
Texto: Marco Rebelo
Entrevista: Nuno Miguel Machado
Fotos: Arquivo / SL Benfica


Comentários

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